Quem tem pet sabe que bicho de estimação é pra sempre. A gente mima, cuida, leva junto nas mudanças ao longo dos anos… e por que seria diferente quando a mudança é de país?
Pra quem deseja trazer seu pet pro Canadá, a boa notícia é que o processo é simples. Aqui vamos focar em cães e gatos, que são os bichos de estimação mais comuns. Se você tem um pet exótico, confira as regras do Ministério da Agricultura, governo federal canadense e das companhias aéreas.
Quando cheguei a Ottawa, em setembro de 2018, trouxe meus dois cachorros (Juca e Lola) e minha gata (Doralice) comigo. No entanto, essa foi uma escolha muito pensada.
Comece do começo
Antes de tudo, avalie o impacto dessa decisão pra você e seu bichinho, além da viabilidade de levá-lo com você.
Saúde:
Seu pet tem alguma condição especial que pode tornar o voo um risco? Lembre que são muitas horas de viagem, possíveis conexões, sem falar na mudança de pressão e no stress do animal;
Dinheiro:
Mesmo com todo o amor do mundo, é fundamental considerar o fator financeiro. Os gastos de rotina precisam estar no orçamento, além de uma reserva generosa pra emergências. O plano de saúde (pet insurance) também pode ser uma opção;
Rotina:
Cuidar de um bichinho vai ser viável no seu dia a dia aqui? Se for passar o dia inteiro na rua, talvez trazer seu pet nesse momento não seja a melhor ideia;
Restrições locais:
O Canadá tem suas próprias regras sobre quais animais são aceitos em seu território (confira aqui).
Além disso, cidades e províncias podem ter regulamentações especiais, proibindo certas raças ou exigindo microchipagem, por exemplo. Se você tem mais de um animal, é importante também verificar se existe limite de pets aceitos por residência. Por isso, dê uma olhada nesses pontos pra ter certeza de que está tudo certo;
Plano B:
Se você avaliou que não dá pra trazer seu pet agora, quais são as suas opções? Bicho é compromisso e, caso vá deixar o seu no Brasil, se certifique de que ele será bem cuidado.
Busque um amigo, familiar ou adotante responsável e que tenha condições de cuidar do animal. Além disso, mantenha contato frequente pra garantir que está tudo bem. Se sua escolha for por uma hospedagem paga, visite o local e busque referências de outros clientes.
Fazer o processo por conta própria ou por empresa de carga viva?
Quando vim pro Canadá, minha gata veio numa bolsa de transporte comigo. Já os cachorros foram num mesmo kennel, no compartimento de carga. Essa costuma ser a opção mais barata e escolhida com mais frequência pelos brasileiros.
As desvantagem são as possíveis restrições das companhias aéreas, como limite de animais por voo, dimensões e peso. Além disso, a responsabilidade de resolver tudo por conta própria junto à companhia aérea. Por fim, para que seu pet viaje dessa forma, é preciso que haja um passageiro responsável por ele.
Algumas empresas são especializadas no transporte internacional de animais. Elas cuidam de todo o processo, da documentação inicial ao acompanhamento do desembarque. Nesse caso, você não precisar ir no mesmo voo e há suporte de um despachante aduaneiro.
Aqui o fator que pesa é a comodidade, mas há casos em que usar esse serviço é a única opção. Porém, tudo nessa vida tem um preço e usar esse serviço costuma pesar mais no orçamento. Caso seja a sua opção, pesquise as alternativas disponíveis, como Carga Viva Export e Sybrac. Confira ainda a reputação da empresa e compare orçamentos.
Na cabine ou no porão?
Decidiu levar seu pet com você? Quando possível, a preferência dos tutores costuma ser a cabine, pois você consegue monitorar o animal durante toda a viagem.
Os principais fatores pra decidir se essa é uma opção são peso e tamanho do animal. É claro que o funcionário que te atender pode não conferir nada, mas melhor não contar com a sorte, né? Além disso, vez por outra tribulação da aeronave é gente boa e deixa a gente levar o pet no colo. No entanto, a regra é que ele vá o tempo inteiro dentro da bolsa e embaixo da poltrona.
Se você tem um pet pequeno com menos de 10 kg, as chances dele poder ir na cabine são grandes. Pra saber o que vale pro seu caso, confira as regras da companhia aérea da sua preferência. Lembre também que as medidas podem variar de acordo com o modelo de avião em que você vai viajar.
Caso seu pet não se encaixe nas regras para a cabine, despachá-lo como carga é outra opção. O compartimento de bagagens é pressurizado. Ali, a caixa de transporte (kennel) é fixada na aeronave para evitar qualquer deslocamento durante o voo.
Animal de suporte emocional
Algumas companhias aéreas permitem que animais que normalmente não seriam aceitos na cabine viajem ali. Isso acontece para os animais de serviço (como cães-guia) e também para animais de suporte emocional (emotional support animals). Estes são os que ajudam a aliviar sintomas de ansiedade e outras condições de saúde mental de seus tutores.
Lembre que essa não é uma “gambiarra” pra levar seu bichinho com você, mas uma alternativa pra quem realmente precisa. Além disso, as companhias exigem documentação comprovando a condição do passageiro e a necessidade de companhia do animal.
Reservando o lugar do seu pet
Se possível, já reserve o lugar do seu pet ao mesmo tempo que comprar sua passagem. Assim você evita imprevistos e tem tempo de fazer seu planejamento com calma. Abaixo, a gente listou alguns dos principais cuidados pra esse momento:
Tem vaga?
A maior parte das empresas estabelece um número máximo de animais em um mesmo voo e também por passageiro. Por isso, antes de comprar sua passagem, confira essa disponibilidade por telefone;
Conexões:
Essa é uma dica de ouro, que pode poupar uma imensa dor de cabeça. Se for fazer uma conexão nacional, compre esse trecho separado do internacional. Isso vale se você sai de qualquer cidade no Brasil e para em outra antes de embarcar pro exterior.
Companhias aéreas brasileiras parceiras das empresas gringas não costumam aceitar reserva de pet pra voos comprados em “combo” (codeshare). Eu explico. Digamos que sua viagem seja Recife – São Paulo (Gol) – Detroit (United) – Toronto (United) e você reserve tudo numa mesma compra.
Provavelmente, você vai garantir o lugar do pet entre São Paulo e Toronto, mas não de Recife para São Paulo. Para conseguir que seu pet seja transportado, você precisaria reservar Recife – São Paulo numa compra e o restante em outra. Conheço gente que conseguiu que a companhia nacional aceitasse a reserva? Conheço. Mas não sem muitos telefonemas, ameaça de processo contra a empresa e muito aborrecimento antes.
A desvantagem é que, assim, a companhia nacional não vai mais honrar a franquia internacional de bagagem. Ou seja, você vai precisar pagar por ela. Além disso, a companhia gringa não se responsabiliza pela sua realocação caso seu primeiro voo atrase.
Por isso, marque sua chegada no ponto de conexão nacional com algumas horas de intervalo. É o tempo de compensar atrasos, desembarcar, pegar as malas, fazer check-in de novo e despachar bagagem mais uma vez.
Confira ainda se você vai poder desembarcar seu pet nas conexões, caso queira deixar o bicho esticar as patas. Se esse for o caso, considere escolher voos com conexões mais longas.
Tamanho do animal:
Caso seu pet seja grande, confira as dimensões máximas aceitas pela companhia aérea. Se ele for de uma raça considerada forte ou for muito agitado, considere um kennel reforçado;
Raça:
Se seu pet tem focinho achatado (braquicefálico), como buldogues, pugs e gatos persas, pode haver regras especiais de transporte. Isso por causa da predisposição deles a problemas respiratórios. Algumas companhias também se recusam a transportar animais de determinadas raças (confira no site de cada uma);
Idade:
Vai viajar com um filhote? Verifique qual é a idade mínima permitida pela companhia. Além disso, veja quais são as vacinas exigidas e seus prazos no caso de pets novinhos;
Embargo de inverno ou verão:
Várias companhias têm restrições nas épocas em que há mais chances de haver temperaturas extremas. Mesmo fora desses períodos, caso a temperatura esteja excepcionalmente alta ou baixa, é possível que a companhia recuse o transporte;
Duração da viagem:
Verifique se há alguma restrição relativa ao número de horas de voo ou conexões;
Pagamento:
Conseguiu reservar o lugar do seu bichinho? Confira o prazo para pagamento do lugar dele. Se puder, já deixe logo tudo pago pra não esquecer e evitar aborrecimento com mudança de valores e variação cambial.
Preparação pra viagem
Tudo certo com a reserva? Tendo a certeza de que vai ter a companhia do seu pet na mudança, é hora de se preparar. Pra lista atualizada sobre a documentação exigida para o Canadá, clique aqui.
Arranjos pra chegada:
Certifique-se que sua hospedagem é pet friendly. Além disso, busque uma opção de transporte grande o bastante pra caber passageiros, bagagens e pets.
Se tiver a opção de enviar encomendas pra sua hospedagem, considere comprar os itens essenciais dos pets. Acredite em mim: a última coisa que você vai querer fazer na chegada é bater perna em pet shop. A Petsmart é uma loja bem grande que costuma entregar a domicílio;
Kennel:
De modo geral, existem dois jeitos de levar seu pet. O primeiro é a bolsa flexível e o segundo é a caixa de transporte rígida. Caso leve seu pet na cabine, a melhor opção é a bolsa flexível, sem nenhuma parte rígida. Isso vai permitir que ela seja ajustada embaixo da poltrona caso o espaço seja menor que o previsto. Compramos uma igual a essa pra gata e super recomendo (a vendedora tem outras medidas também).
Se seu pet for despachado, minha sugestão é investir em um kennel de boa qualidade. Ou seja, um que seja ventilado, sem rodinhas, de material bem firme e com tranca reforçada. Ninguém quer correr o risco do pet fugir ou se machucar na viagem, né? Nossa escolha foi pelo Vari Kennel, que depois a gente desmontou pra virar uma caminha. Também ouvi boas recomendações do Petmate Compass.
De qualquer forma, confira as dimensões máximas e características permitidas para cada companhia que vai fazer parte da sua viagem. Além disso, veja se há variação desse limite de acordo com os modelos de aeronave em que você vai viajar.
No nosso caso, o espaço embaixo da poltrona na aeronave do último trecho era bem menor que o dos anteriores. Em vez de me guiar pela medida menor e comprar apenas uma bolsa pra gata, levei duas opções. Uma estava de acordo com os limites dos voos anteriores e outra com as desse último. Fiz isso pro caso da companhia encrencar no trecho final, mas acabou que eles nem reclamaram;
Treinamento:
Passar horas entre aeroportos e aviões pode ser uma situação estressante pra todo mundo. Por isso, o ideal é começar a acostumar seu pet alguns meses da viagem ao que vem por aí. Se pudesse voltar no tempo, inclusive eu teria começado a treinar os meus muito antes pra poupá-los do nervosismo. No YouTube, há diversos vídeos com dicas (procure por treinamento de caixa de transporte ou crate training).
Para uma viagem tão longa, caso a companhia permita, pode ser legal afixar um bebedouro de bilha no kennel. Essa é uma alternativa ao potinho d’água tradicional, impossível de deixar lá sem derramar tudo com o movimento. Aproveite o período de treinamento pra adaptar seu pet a ele;
Vacinas:
O Canadá não exige quarentena, sorologia, tratamentos específicos nem exame clínico feito pelo fiscal agropecuário antes do embarque. A única exigência de imunização é que a vacina anti-rábica seja dada de 30 dias a um ano antes. Atenção: não são aceitas vacinas dadas em campanhas municipais sem acompanhamento do veterinário responsável.
Como vet aqui é caro (e em dólar), se puder já aproveite pra fazer qualquer tratamento ou procedimento no Brasil. Isso vale pra castração, microchipagem, limpeza de tártaro etc.;
Pode dar calmante?
Essa é uma decisão a ser tomada em conjunto com um veterinário de confiança. Convém notar também que algumas companhias aéreas não transportam animais sedados, então verifique com a sua.
Caso você opte por usar algum medicamento, não deixe pra dar apenas no dia da viagem. Teste nas semanas anteriores, observe o efeito no seu pet e avise o veterinário sobre qualquer reação diferente da esperada. Uma alternativa pode ser borrifar Feliway (para gatos) ou Adaptil (para cães) no kennel pra ajudar seu pet a relaxar;
Agendamento do CVI:
O Certificado Veterinário Internacional também é conhecido como Certificado Zoossanitário Internacional (CZI). Esse é o documento emitido pelo Ministério da Agricultura comprovando que o seu pet está em boas condições. Confira aqui mais detalhes sobre as exigências pro Canadá.
Programe-se pra agendar seu atendimento gratuito em uma unidade do Vigiagro com pelo menos 30 dias de antecedência da viagem. Escolha uma data entre 2 e 10 dias antes da sua viagem. Cheque também se vai receber o documento imediatamente ou precisar esperar alguns dias. Vai fazer conexão em outro país antes de aterrisar no Canadá? Verifique se há exigência de algum documento adicional;
Atestado de saúde:
Esse documento precisa ser assinado pelo veterinário nos 10 dias antes do embarque (confira aqui mais detalhes). Verifique com ele também com quantas horas pra viagem você deve interromper a alimentação do pet;
Atendimento no Vigiagro:
As unidades emissoras do CVI geralmente ficam nos aeroportos de cada cidade. Leve todos os documentos exigidos (original e cópia) e confira se existe alguma instrução adicional do posto agendado. Não é necessário levar seu pet com você no dia do atendimento. Também não é preciso mandar traduzir o CVI, que já vem em português e inglês;
Reta final:
É hora de fazer os últimos ajustes e ver se faltou algo. No Canadá, a imensa maioria dos medicamentos só pode ser comprada com receita. Por isso, talvez você queira levar um estoque de vermífugo, antipulgas/anticarrapaticida e remédios de uso contínuo.
Forre a bolsa ou caixa de transporte com tapete higiênico, pro caso do seu bichinho querer se aliviar. Retire coleira, brinquedos ou qualquer outro acessório que possa provocar um acidente durante o voo. Pode ser uma boa ideia levar tapetes higiênicos extras na bolsa, além de potinho d’água.
Certifique-se de que a bolsa ou caixa de transporte está bem montada e à prova de fugas. Tem um pet que vai na cabine? Você pode querer levar coleira peitoral e guia (sem metal) pra passar no raio-X e deixá-lo passear nas conexões.
Organize uma pasta com toda a documentação que você pode precisar e deixe na sua bagagem de mão. Verifique ainda se você vai precisar pagar uma taxa de inspeção do seu pet na chegada ao Canadá. Pra evitar qualquer imprevisto, o ideal é levar o valor em dinheiro vivo.
Aproveite pra conferir se há locais onde seus pets podem se aliviar nos aeroportos por onde você vai passar. Pra isso, pesquise nos sites dos aeroportos, em grupos de redes sociais e blogs. Se planeje pra chegar cedo ao aeroporto, pois a verificação dos pets leva um tempo extra.
A incrível jornada
Depois de tanto planejamento, chegou a hora do vamo ver. Se você fez tudo direitinho até agora, não tem por que se preocupar. Mas quem disse que a gente consegue?
Como sou medrosa, depois de fechar o kennel, prendi lacres de plástico (abraçadeiras) na porta e nos pontos de encaixe. Como a gente ia retirar nossos pets nas conexões, deixamos tesoura e lacres extras na mala despachada.
Pra evitar que os bichos ficassem enjoados, suspendemos a alimentação 4 horas antes da viagem. Demos um bom passeio com eles, pra que eles fossem ao banheiro com calma e relaxassem um pouco. Aí foi a hora de botar todo mundo no carro e partir pro aeroporto. Os passos seguintes até chegar ao Canadá foram:
Check-in da Avianca no Rio de Janeiro
Chegando ao balcão, eles verificaram a reserva e a documentação dos pets. Também mediram a bolsa e a caixa de transporte. Mesmo com o coração apertado, foi hora da gente se despedir dos doguinhos, que iam despachados;
Raio-X
Aqui, é preciso tirar o pet da bolsa de transporte e segurá-lo distante do corpo pra passar pelo raio-X. Esse pode ser um momento particularmente tenso pra animais que se assustam fácil. Já pensou se o bicho sai correndo pelo aeroporto? Doralice estava usando coleira peitoral, mas se comportou bem e não ameaçou fugir;
Voo Rio de Janeiro – São Paulo
Na decolagem e aterrisagem, Dora começou a miar loucamente. O restante do voo foi bem mais tranquilo;
Conexão em São Paulo: levei a Dora ao banheiro do aeroporto pra esticar as patas. Notei que ela tinha feito xixi no tapete higiênico e troquei por um novo. Ofereci água, mas ela não quis.
Os cachorros estavam em uma área separada das bagagens e pareciam ansiosos, mas bem fisicamente. Levamos eles pra dar uma volta em uma área aberta do aeroporto, onde eles beberam água e fizeram xixi;
Check-in da Air Canada
Mais uma vez, a documentação e as dimensões da bolsa e caixa de transporte foram verificadas. Deixamos os cachorros junto com as bagagens e seguimos com Dora pra imigração e raio-X, que foi igual ao anterior;
Voo São Paulo – Toronto
A comissária fofa deixou a bolsa da Dora ir no colo, exceto pelo embarque e desembarque. Mais uma vez, ela miou bastante nesses momentos, mas foi quietinha no restante da viagem. Levei ela ao banheiro durante o voo, ela andou um pouco e bebeu água;
Desembarque em Toronto
Fomos andando até a área onde os cachorros estavam. Já começamos a ouvir os latidos deles e ficamos assustados, mas eles estavam bem, apesar de agitados. Pegamos a bagagem e passamos na imigração;
Inspeção:
O fiscal deu uma olhada em todos os pets e nos indicou o guichê pro pagamento da taxa;
Conexão em Toronto
Como a conexão era longa e a temperatura estava agradável, levamos todo mundo pra pet relief area. Enquanto o marido passeava com os bichos, dei uma olhada na bolsa e caixa de transporte. Durante a viagem, o bebedouro de bilha foi danificado e a água vazou no kennel (oba #sqn). Sequei a caixa de transporte e troquei o tapete higiênico. Eles beberam um pouco mais de água e fomos despachá-los de novo no balcão da Air Canada;
Voo Toronto – Ottawa
Felizmente, ninguém pediu pra gente trocar a bolsa da Dora pela menor. Esse foi um voo muito mais tranquilo pra ela, talvez porque ela já estivesse cansada. Como o avião era pequeno, a gente podia ouvir os cachorros latindo no compartimento de carga. Haja coração, mas pelo menos faltava só uma hora pro destino final;
Chegada a Ottawa
Sobe o som de We Are the Champions. Depois de cerca de 20 horas, aterrisamos na cidade que seria nosso lar.
Como não tinha rolado de mandar encomenda pro nosso AirBnb, ainda tínhamos uma parada antes de descansar: a pet shop. Vimos que tinha uma Petsmart no caminho pra lá, então pedimos pro senhor que nos buscou passar lá. Compramos os itens essenciais e fomos pro AirBnb. Só Deus sabe quantas horas a gente dormiu.
Se você quer trazer seu pet pro Canadá, uma parte importante do seu planejamento vai ser o transporte dele. Como a gente viu, não é nada de outro mundo, mas é preciso ter atenção pra não esquecer nada. Gostaria de trocar experiências com outros tutores? O grupo Pets Brazucas no Canadá é bem bacana e me ajudou muito no planejamento.
E você, pensa em vir com seu bicho de estimação?
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